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Grupos extremistas matam 170 pessoas em Burkina Faso, incluindo cristãos, e causam deslocamento em massa

Igreja perseguida

Grupos extremistas matam 170 pessoas em Burkina Faso, incluindo cristãos, e causam deslocamento em massa
Deslocados em Burkina Faso (Foto: Portas Abertas)

No dia 25 de fevereiro, ataques de grupos extremistas atingiram as vilas de Komsilga, Nodin e Soroe, resultando na morte de 170 pessoas em Burkina Faso. Entre as vítimas fatais, é provável que haja cristãos, uma vez que muitos viviam na área afetada. Embora nenhum grupo extremista islâmico tenha assumido a responsabilidade pelos ataques, há suspeitas de ligação com a Al-Qaeda e o Estado Islâmico, que já têm histórico de terror na região central-norte de Burkina Faso.

O pastor Toyere Israël, de Ouahigouya, compartilha seu desânimo: 'Esse ataque tirou a esperança que estava sendo reacendida em nós. As pessoas estavam começando a retornar para suas casas, mas esses ataques paralisaram a esperança que tínhamos em nossos corações'.

No mesmo dia, 14 homens e um menino foram mortos em um ataque a uma igreja em Essakane. Um parceiro local da Portas Abertas fez um apelo à igreja global: 'Por favor, orem pelos agressores, para que encontrem Jesus e se arrependam desses ataques cruéis. Que este incidente não seja em vão, e oremos para que Deus o utilize para o crescimento e fortalecimento da igreja no Norte de Burkina Faso'.

Violência em ascensão

A violência desencadeada pelos grupos extremistas em Burkina Faso já resultou no deslocamento de mais de dois milhões de pessoas. Isso significa que um em cada dez burquinenses teve que fugir de suas casas e comunidades para escapar dos ataques. Pelo menos 800 mil pessoas estão vivendo em áreas sob cerco de jihadistas.

Desde 2019, a Portas Abertas tem trabalhado para fortalecer os cristãos perseguidos em Burkina Faso. Os parceiros locais oferecem treinamentos sobre como responder biblicamente à perseguição, assistência imediata e apoio espiritual e psicológico pós-traumático.


Fonte: folhagospel

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